Neres é o que se repete
Agitação nega a existência
Imobilidade nega a ausência
Vácuo já não é mais coisa sideral
Disposição anárquica é encontrada
O preto já não é mais escuro
Oh, sórdida música
Trepida nas paredes internas
Agudos, graves, medianos
Vidro esparso
Tinta viva espalha-se
Mancha do desdém
Fruto do desvairar
Os seres vêm logo testificar
O banquete se inicia
Oh, vigor corrompido
Atrai a todas as figuras
Inócuos em veemência
Ao inesperar,
Tragados tornam-se
E o cenário de tinta se repete
Já não é mais o mesmo,
Quando o ensejo chega,
O fruto se propaga,
Desordem total e final
Nikku
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