"Arame farpado grampeado
Em minha boca sangrando
Trancafiado numa jaula
Animais nus me espancam
Um libertador bate
Um não-domesticado introduz pilhas novas
E carrega mais uma vez
E carrega mais uma vez
E carrega mais uma vez
E carrega mais uma vez
Acomodamo-nos fora
Dentro do desconhecido
Até destruirmos tudo
E sermos os dominantes
Mais uma vez
Mais uma vez
Mais uma vez
Mais uma vez, tempos atrás onde cavalgamos
O arame farpado volta
Em minha boca, rasgando uma velha ferida curada
Enferrujada tornou-se minha alma
A eletricidade se foi
Eu quero cortar
E fatiar a mim mesmo até a morte
Mas falta a coragem
Eu prefiro me desligar.
Estou sozinho outra vez."
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