Abro o portão, subo as curvas retas,
Para chegar ao outro, e abrir suas trancas.
Entro no lugar sombrio e abafado
Resguardando o pó e os insetos
Subo a colina de concreto, e logo passo pelo portal
O qual me conduz ao outro mundo.
Superfície de ondas brancas
Serve de apoio aos membros.
Olho para cima, e observo uma clareira.
Ao redor, os vários socos cinzas e brancos
No azul enfadado e morto.
Procuro por alguns instantes, e acho
Ao longe, lutando pela vida,
O pequeno ponto que ofusca amarelo
Entre as várias cicatrizes cinzas e cândidas
Abaixo das letras e setas pouco visíveis.
Meus olhos lutam para saboreá-lo.
O calor desbotado que só beliscos inúteis dá
Na pele cansada e pontilhada.
Aos poucos, viro cento e oitenta graus
Para contemplar a brisa que discretamente
Me envolve com a música ao redor.
E lá, finalmente, fecho minhas janelas
Não penso em nada.
Concentro-me somente no tato
Do frio que traz a inércia.
Lá embaixo, é um mundo cansado
Inquinado pelos seres profanos.
Podera eu para sempre paralizar-me
Por este outro mundo, e nunca mais ser levado
Pelas vozes gritantes que sucumbem às outras
Sim... Hoje vai chover.
Para chegar ao outro, e abrir suas trancas.
Entro no lugar sombrio e abafado
Resguardando o pó e os insetos
Subo a colina de concreto, e logo passo pelo portal
O qual me conduz ao outro mundo.
Superfície de ondas brancas
Serve de apoio aos membros.
Olho para cima, e observo uma clareira.
Ao redor, os vários socos cinzas e brancos
No azul enfadado e morto.
Procuro por alguns instantes, e acho
Ao longe, lutando pela vida,
O pequeno ponto que ofusca amarelo
Entre as várias cicatrizes cinzas e cândidas
Abaixo das letras e setas pouco visíveis.
Meus olhos lutam para saboreá-lo.
O calor desbotado que só beliscos inúteis dá
Na pele cansada e pontilhada.
Aos poucos, viro cento e oitenta graus
Para contemplar a brisa que discretamente
Me envolve com a música ao redor.
E lá, finalmente, fecho minhas janelas
Não penso em nada.
Concentro-me somente no tato
Do frio que traz a inércia.
Lá embaixo, é um mundo cansado
Inquinado pelos seres profanos.
Podera eu para sempre paralizar-me
Por este outro mundo, e nunca mais ser levado
Pelas vozes gritantes que sucumbem às outras
Sim... Hoje vai chover.
Nikku
"Para contemplar a brisa que discretamente
ResponderExcluirMe envolve com a música ao redor.
E lá, finalmente, fecho minhas janelas
Não penso em nada.
Concentro-me somente no tato
Do frio que traz a inércia"
Bom trecho, muito bo poema, apesar de achar que poderia enrriquecer um poiuco o vocabulário;...
"Subo a colina de concreto, e logo passo pelo
ResponderExcluirportal
O qual me conduz ao outro mundo."
Pra mim a melhor parte do texto, mto bom mesmo!^^
Pô, bacana o poema.
ResponderExcluirMas me desculpe, não sei comentar em blogs de poemas e poesias...
Abç.
Gostei demais do poema, bem envolvente!
ResponderExcluirMuito bom o poema, parabéns :D
ResponderExcluirPoema tosco, cansativo e inútil de se ler.
ResponderExcluirDiversidade...
ResponderExcluirbem bacana o poema.. profundo! :) gostei
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