-Sim, mas não se preocupe. Eu não sou. A voz me disse isso. Ela afirmou com toda a certeza."
27 de dez. de 2010
24 de dez. de 2010
11 de dez. de 2010
Incomum
23 de nov. de 2010
Afonético
E não admitem
(Que) É uma briga em silêncio.
Sem palavras,
Só pensamentos
De distância.
Não exatamente odiosos,
Nem de desgosto,
Mas uma distância.
Um desentendimento.
Uma dessintonia nas ideias.
Nikku
22 de nov. de 2010
Astray
I was in the ground
You were in the sky
What could've made you
Go so high?
You laughed and shouted
I grinded and howled
It was a scary place
The woman had no face
We went to a circus
With popcorns and candy
The dark man with a hat smiled
Told us there was plenty
And I grabbed your hand
To pull you out of the mirror
It was shaking and moist
My breath started to wither
We played ten songs
One, two in a row
Then we held our hands again
And to the north we started to go
Nikku
13 de nov. de 2010
27 de out. de 2010
Verde
Era uma menina apressada. Caminhava numa rua com prédios baixos e coloridos. Havia flores em alguns, jardins completos em outros. O céu estava escurecendo (para clarear do outro lado). Tinha um objeto metálico pendurado em seu pescoço, e sua respiração putrefata, invisível e escura soprava suas faces e cabelos negros. A maquiagem borrada remetia a um asfalto em modelagem.
Sentia seus ossos queimarem aos poucos... mesmo que o sol estivesse morrendo (por aquele dia). Olhou para os lados, não via nada que a atraísse. Passou a andar mais, deparando-se com pássaros degolados, tristes folhas ao chão. O céu parecia estar quebrando cada vez mais, e ela só pensava "Não posso parar". Correu mais, e o Ar estava começando a não fazer efeito... o oxigênio ia embora. Seus metais presos aos dedos ficavam cada vez mais gelados, e o Ar condensava ao sair de suas narinas. As árvores olhavam para ela, que cobria aos poucos os olhos com a franja. "Estão me olhando, sei que estão. Não tenho medo. São árvores. Fodam-se." O solo estava ficando claro, e o céu escuro. Aos poucos as cores estavam se invertendo. Negativo. A cabeça começou a doer, e as folhas marrons iniciaram risos em sua direção. A garota ouviu risos e mais risos, até que deu um abafado grito, caindo aos prantos.
"Não chore... estou aqui."
Nikku
19 de out. de 2010
Espere!
Você suspira debaixo dos meus sonhos...
Acaricia orelhas, rostos, meus.
Para após dizer que falta... algo.
Falta-me muito, mais notadamente o seu toque.
Cefaléia tortuosa... o ar me falta nos pulmões.
E o que grita é por ausência.
Suspiro até que minha garganta morfe,
e tudo se desmanche num lixeiro pré crematório.
Dói. Sim, dói. Palavras com letras apertadas
Tentam, para conseguir reclamar o que foi (perdido).
Nikku
12 de out. de 2010
Vindo
Tenho que libertar-me intensamente por dois segundos só para ver se você se importa. O brinco chegou triste, e conquistou a ti, como sempre fez. Lutei para que não fosse, mas conseguiu ir. Disse adeus com quase mordidas, mandou-se. Restou fazer o que queria. Sanidade perdeu-se, e quando voltou, permanecia o sentimento.
E sabe... eu gosto... de sentir isso. Sentir que as coisas estão tentando, mas não conseguem escapar.
Nikku
7 de out. de 2010
Móvel
Foi tudo tão rápido que a respiração alheia ecoava em minha mente... que aqueles olhos verdes alheios giravam em meus pensamentos, que aqueles cabelos fisicamente impossíveis de serem assanhados cobriam os meus sonhos pesad(el)os. Monóxido não acalmava, só matava. Miligramas eram [ex]pelidos e ingeridos.
E o relógio aumentava os passos.
É... talvez isso foi calma.
Nikku
3 de out. de 2010
29 de set. de 2010
Súbito
24 de set. de 2010
20 de set. de 2010
-Sabe o que dói?
-Nunca.
-Saber que posso fazer algo... mas não farei.
-Por que não faz?
-Por simples falta de ímpeto.
-Odeio quando isso acontece.
-Foda-se, vou fazê-lo!
-Para quê? Acabou de dizer que não consegue...
-Será que devo mesmo não tentar?
-Deve. Ninguém nunca o entenderá mesmo.
-Tem... razão...
-Agora volte para o canto onde tudo começou.
-Para quê?
-Saberá quando chegar lá.
Nikku
17 de set. de 2010
15 de set. de 2010
Faltando
14 de set. de 2010
13 de set. de 2010
Longe!
Quero que desmanche, esqueça, morra.
Jogue-se fora todos os dias, como seringas.
Sempre vai significar, mas também um dia padecerá.
Arranque esta falta presente!
E a fumaça sumiu... assim como você.
Nikku
12 de set. de 2010
Quero
E tudo o que não foi será meu!
Expurgado ontem, expurgarei amanhã.
Transfiro o espaço vazio para o sangue.
Drenagem hematológica acompanhada
(de) Arte na porcelana...
(Crio) Cerejas mortas.
Hedonisticamente encantadora!
Apertam e envolvem-se os corpos
Regado um a etanol.
Uma, duas vezes.
Primeiros são os piores
Segundos, os melhores.
Nikku
27 de ago. de 2010
25 de ago. de 2010
Swim
Rough it out
Drink it up
My hair stinks unlike yours
Its scent is like dead cobwebs
Breaks with water and living bones
Sits down, cracks everything and shreds
If you think this is reality
Just drink it up and you'll see
Like Alice in her rabbit hole
Everything comes back to insanity.
Just make... dead Fish!
Your eyes are dead unlike mine
I jump into them and find
Steaming pools of shattered crystal
And the bullet of your pistol
If you think this is reality
Boil all the blood inside of me
Like Alice in her rabbit hole
Everything comes right back to insanity!
Nikku
24 de ago. de 2010
Show Off
Start off with nothing
End it all right now
I just lost everything
And continue it without
I don't need your sympathy
While chocking on my teeth
Come on and just look at me
It'll just end badly
Stay a little longer now
'Til the building's burning down
I tried to do that but...
When you heard it you started to frown
I don't need your sympathy
I'm just swimming in mud
Stop all your screaming teeth
'Cause I don't give a fuck
You'd bring me milk with coffee
If I didn't know it was poison
Who cares about whom
Fuck all your commotion
I don't need your sympathy
When I'm dropping down and dead.
End it all right now
I just lost everything
And continue it without
I don't need your sympathy
While chocking on my teeth
Come on and just look at me
It'll just end badly
Stay a little longer now
'Til the building's burning down
I tried to do that but...
When you heard it you started to frown
I don't need your sympathy
I'm just swimming in mud
Stop all your screaming teeth
'Cause I don't give a fuck
You'd bring me milk with coffee
If I didn't know it was poison
Who cares about whom
Fuck all your commotion
I don't need your sympathy
When I'm dropping down and dead.
Nikku
22 de ago. de 2010
Laços
Tenho permissão para fazê-lo, mas não farei!
Há certo tempo encontraram-se enrolados
Fios diferentes de cabelo. Enrolado e liso,
bonitos ou feios. A cortina que se abriu
Quando o sol se foi, lembrou a ele que faltavam
Coisas a serem feitas. O tédio possesso catalístico
Tornou-se. "Esquece, não dá..."
E assim se foi tudo.
Deixou sentimentos que nunca foram presentes
Que não faziam falta, e esperam ainda para fazer!
Resta agora nadar na pele novamente para
Procurar o sentimento.
Não tenho permissão para fazê-lo, então farei!
Nikku
4 de ago. de 2010
Meu
Dormir é ótimo!
O que odeio é ter que acordar.
Então se nunca durmo...
Não preciso acordar.
E não durmo para sempre
Porque sou um covarde!
Nikku
26 de jul. de 2010
Estrelas
11 de jul. de 2010
Pestana
Olha para foto e diz
"Quem é? ... Diga-me... quem é?"
E está lá, na foto, com uma garota...
A que esteve sempre com ele... sempre.
Parece que não a reconhecia. "Quem é ela?"
Lembra de tudo o que aconteceu, só não parecia
Que estava envolvido.
E o pior de tudo...
Não reconhecia nem a si mesmo.
Deplorável.
Nikku
4 de jul. de 2010
Cordas
Seus pés estão tão gelados
Seus braços tão fracos
E a cada minuto que passa
Sua inutilidade aumenta
Exponencialmente.
[Nada] A fazer.
Nikku
1 de jul. de 2010
It's...
Reproducting is fun
Slice it into buns
Scratch your fingers with skin
Throw your trash in the bin
The bass is now too high
Your hair is messy and dry
We can work with our minds
But our fingers can't bind.
Lungs that smoke and fly
Pancakes that you always fry
Can't seem to get into the mood
Always torture the food.
And you seem not to be here
Seem not to care
This leaves me with so much doubt
I'm starting not to bare.
Nikku
30 de jun. de 2010
Noise
When you think everything is nothing more than a lie... when everything is nothing more than a meaningless succession of acts... that's when you start thinking "Should I do something about this?", "Why is everything so hollow?",
"I see the windows, the pots, the bedroom, the belongings of others... and yet, it seems that nothing matters, and I don't want to do anything about it. Maybe I'm afraid... Maybe I'm tired of what I've been living for the last eleven years... Maybe, if everything were to be different, I'd still be me. If you'd talk to me differently, smile differently, do different things to me... I'd still feel the same. I just see a hollow crack around my reflection, and it aches so much at this moment when I see that people are just people... and you can't bother to understand them, because you know that won't make any significant contribution to your fucking miserable life. You listen , but don't want to do what people think is right, and you'll get all fucked up if you don't. You know that, but it seems to not matter. I, or you, can rot in this perpetuous meaningless. You just found yourself in a big, dark, damp and black hole. The sun seems to be growing tired of doing its job... if It even cares. The boy would tell all of this to someone... if someone even cared. But it seemed that he was so alone, among thousands."
Yes... it is getting colder.
Nikku
21 de jun. de 2010
Fatos
Por que você não escuta?
Encontro-me às vezes perdido, e lá está você, com seus bolsos cheios de nuvens e olhos cheios de dor. Sei que quer voar, achar no seu interior algo que chame atenção ao exterior.
Hoje colhi asas de memórias que queriam deixar minha cabeça decapitada... e você era um pássaro.
Não consigo mais lembrar dos dias em que você sorria... em que você era você. Esconde-se agora com sapatos de veludo e cigarros sem fumaça. Encontro no seu quarto restos mortais dos seus olhos que um dia me disseram "vai dar tudo certo." Você se matou por dentro... agora deixou uma casca com feridas. Feridas estas com atributos virais... pois contaminaram a mim também, e agora vejo-me tentando achar penas para ver se reclamo as suas asas.
O fato de você viver tornou-se inevitável... se pudesse, entregava-se ao mar para ir às nuvens. A voz não se dissipa mais no ar... ela fica remoendo em mim, a quem você matou.
Nikku
30 de mai. de 2010
26 de mai. de 2010
23 de mai. de 2010
Com...
Que perspicaz a timidez humana
Faz de ti um rebanho de silêncio
E por mim que um dia tremeu
Hoje fechará aquelas portas sóbrias.
Timidez que, humana perspicaz
Faz da vela um gracejo noturno
Uma flor simples botão das estrelas
Aquela lágrima afagar o coração putrefato
Correntes envoltas na prisão da alma...
Timidez humana, que perspicaz
Pois que um dia (nunca) preparou-se...
"Por que isto me escolheu?"
Só pensava na lástima...
Não no que transborda no rio das almas.
Nikku
17 de mai. de 2010
Entrelinhas
10 de mai. de 2010
Portas
Entrou no quadrado... Era grande. Quem foi? Sei.
Seus pés entravam em passos rítmicos, dentro dos escudos sintéticos. Sons faziam seus passos, ecoando pelos outros cem. Tesouras passearam nesta semana. Sentia que era um novo tempo.
O quadrado camuflava a agitação dentro do frio, e sua espinha sentia.
Eram muitos... será que iriam devorá-la? (Pessoa). Tinham boca... e dentes. Soltavam flechas que poderiam chegar ao pulsante... Mas elas não eram um incômodo que importava. Poderia, junto das ervas, superar aquilo. Um ser pensante, diferente de outros, reunia células. Posso gostar... talvez. Preferia que fosse algo mais... bem, algo mais. As conexões se faziam, e logo chegaram os pássaros. Plantou com os pés, e sentiu com as mãos. Logo uma aura surgiu, reuniam-se na caixa. Eram afins do frio. Calafrios... calafrios. Ouvidos intoxicados. Demônios! Arrancou o que tinha dela. Não era legal. Nunca fui. Será.
Deixou o inseto no rio e foi cavalgando pela água. O... compromisso. Era inútil, não havia mais tempo. Rápido, rápido! Corra! Pessoal. Criatura...
Membros no amanhã.
Nikku
29 de abr. de 2010
Pilhas Novas
"Arame farpado grampeado
Em minha boca sangrando
Trancafiado numa jaula
Animais nus me espancam
Um libertador bate
Um não-domesticado introduz pilhas novas
E carrega mais uma vez
E carrega mais uma vez
E carrega mais uma vez
E carrega mais uma vez
Acomodamo-nos fora
Dentro do desconhecido
Até destruirmos tudo
E sermos os dominantes
Mais uma vez
Mais uma vez
Mais uma vez
Mais uma vez, tempos atrás onde cavalgamos
O arame farpado volta
Em minha boca, rasgando uma velha ferida curada
Enferrujada tornou-se minha alma
A eletricidade se foi
Eu quero cortar
E fatiar a mim mesmo até a morte
Mas falta a coragem
Eu prefiro me desligar.
Estou sozinho outra vez."
25 de abr. de 2010
Começa
19 de abr. de 2010
15 de abr. de 2010
Vá
11 de abr. de 2010
5 de abr. de 2010
3 de abr. de 2010
10 de mar. de 2010
Fishing
Anxious and relieved
I've bin counting dead
This is such a relief
No more fish to spread
You know I wouldn't like
What I did before
And you won't like what I'll do
When you get bored
Lead the way,
Oh, lead the way
You're caught in your finger
So please lead the way
Just know that I couldn't tie up my shoes
And count one, three, two
But I don't know if I hate you
Or if you're stuck in my flue
Lead the way,
Oh, lead the way
I'm trapped in your finger
So please lead the way
Spread your muscles
And stretch your legs
Magnets and bolts
Extinguish your plagues
Nikku
4 de mar. de 2010
1 de mar. de 2010
25 de fev. de 2010
...
-Onde é que está?
-Não sei.
-Para onde vai?
-Não sei.
-...
-Até as estações... estão chorando.
-Por que motivo?
-Nem elas sabem...
-...
-Mas... talvez porque... a voz não chega.
-...
-A sua também não chega?
(Seus Gritos eram Inaudíveis.)
Nikku
21 de fev. de 2010
Superfície
17 de fev. de 2010
Cego
Aquela dor... Esta dor.
Sufoco-me todos os dias nela.
Enxergo as bolhas subindo
Pelo azul hídrico...
Pop! Vai uma.
Pop! Vão duas.
Pop! Vão três.
Progressão desagradável...
Não termina... não cessa.
Afundo as suturas no ácido
Com o estilete destilo
A pele que afunda
N'aquela imensidão.
Queria arrancá-la (a outra)
Com uma faca invisível...
Exterminar.
Impossível.
Nikku
8 de fev. de 2010
Elastic
Wake up at the end of the morning
Find the butter in your eyes
Look alive while you can
'Cause something's hurling towards you
Can't you hear it? Can't you feel it?
The tic toc of the bones coming through the door
Ants start crying and the birds stop dying
Can't you hear it? Can't you feel it?
Well I'll tell you there's no worry
Don't be in such a hurry
Just take one more sip of tea
And you'll be better than you and me
Because I know that that cat is mine!
Yes, yes I know that feline is mine!
So don't be in such a hurry
Can't you hear it? Can't you feel it?
There's no time to worry
Just get up and hurry!
No, no you're not crazy
A fingertip won't lie
And I know, yes I know that those lies are mine!
Those lies are mine, yes they're mine
So come on and let's go on a ride...
Because I know, oh I know that cat is mine!
Can't you hear it? Can't you feel it?
You fell in that bubble and the soap is mine!
Nikku
Suor
O dia estava claro
Céu terminara seu almoço
Caminhava intensamente
Com muito alvoroço.
Chegara ao destino
Não imaginava que fim levaria
Aquele inesperado dia.
Locomoveu-se pr'alí e aqui
Sendo guiado pelo bem-te-vi...
Entre a celulose e o hidrogênio
Não parava de consumir oxigênio...
Chegara no clímax e Cansaço socou
Observava silhuetas dançarem no azul
Para perceber tudo, não demorou
Aquilo era só um jogo, cogitava
Será mesmo que alguém se importava?
Pois o tempo que parecia haver fim
Levou-se para uma viagem
Que junto trouxe a mim.
Nikku
25 de jan. de 2010
Ei!
Sua água de côco...
O que ele queria era só um lugar
Pra poder deitar a cabeça,
Fechar os olhos, e descansar.
Ouvir aqueles ruídos
Um passo à frente dos olhos
Daqueles perfuradores sem alma.
O céu levantava o fogo,
Desagrado... desagrado.
Queria poder controlar o fogo
Reorganizar moléculas, produzir o frio.
Não aguentava mais nada,
Queria puxar aquele gatilho
Da arma sem fogo, munição...
Só aquele ar, soprado todo em vão
Sobre sua face desajeitada,
Costas apedrejadas,
Naquele de grama clarão.
Nikku
19 de jan. de 2010
Inserindo
Por que está sorrindo?
Acha que tem motivos?
Não vê os outros?
Não percebe... tudo?
És um cego... cega
Que vive em seu mundinho.
Acorde, nem tudo será como quer
Nem tudo vai conseguir como quer
Acha que pode manipular a todos?
Errado... errada...
Todos... todas...
Enxergue-se no espelho e veja...
Não passas de um fracasso
Um embrião mau formado
Não há lugar para você aqui.
Falsidade rodopiante,
Pensante e ambulante.
Acha que pode encontrar saída?
Você vai se consumir no final,
Após achar que está no topo...
Na verdade, estará lá embaixo.
Só... É...
Só isso será o seu futuro.
E só você vai ficar assim,
Só você chegará a este ponto.
Que futuro?
...
Nikku
11 de jan. de 2010
Corrompido
O mundo é branco demais
Para sustentarmos com nossas lágrimas...
Pingam, contactam, secam, Adeus.
Não há mais necessidade de suturar essa pele
Que não ombreia nem com o fio da dor.
Sovando no lixo desta dimensão
Detrás dos olhos daqueles cegos
Que todas as noites, antes de dormir
Tentam acreditar que será melhor amanhã
Porém, nada tem cura...
Decomposição está sempre presente
Até naqueles átomos de hélio.
Vou tentar caminhar pela podridão
Do desesrto desta solidão...
Não sobram mais cores para serem
Desmontadas, neste espectro luminoso
O qual não reluz no céu sem dia
No céu sem noite...
No céu sem céu.
Só resta fechar os olhos, e esperar
Aqueles seres passarem pelo céu
E dar o último aviso...
Aquele que nos transformará
Nos novos conformados com o triste fim.
Espera... Não...
Não falta mais nada.
Nikku
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