11 de nov. de 2009

Des-co-ne-xo


O vulto levanta-se, não sabe onde está
...
Tempo passa, e logo se lembra
Tudo aquilo não fazia menor importância
Estava extremamente entorpecido
Não precisava de drogas para chegar naquele estado
O organismo produzia suas próprias anfetaminas
Caldeirão de pesadelos, desilusões,
Doces dores...

Cabelos desarrumados, pensamentos segregados
As músicas pela tarde faziam-no entrar numa
Espécie de déjà vu de contorções e gritos guturais
Era a hora do show dos trinta e três paraplégicos.

Sorrisos de loucura, devaneios de travessuras
Unhas com fome de carne e vômito
Úvula vibrante para expelir o líquido desvairado
Coitado... não conseguia controlar sua mente.
Ou seria ele alguém de sorte?
Ouvindo os feios seis.

Junta-se tudo e explode.












(Mais um grão de areia para a ampulheta de ar.)

Nikku

3 comentários:

  1. nao julgue de clichê um blog todo por um post!
    gostei do toque surrealista por aqui e o poema é forte o bastante para nao ser esquecido.
    parabéns!!
    estou lhe seguindo e desejando sucesso!

    xeru

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  2. Muito legal o texto adorei! vou vir aqui mais vezes!
    Beijos

    Dá uma olhada no meu blog?
    WWW.JOYCEESUAVIDA1.BLOGSPOT.COM

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