11 de jan. de 2010

Corrompido


O mundo é branco demais
Para sustentarmos com nossas lágrimas...
Pingam, contactam, secam, Adeus.
Não há mais necessidade de suturar essa pele
Que não ombreia nem com o fio da dor.

Sovando no lixo desta dimensão
Detrás dos olhos daqueles cegos
Que todas as noites, antes de dormir
Tentam acreditar que será melhor amanhã
Porém, nada tem cura...
Decomposição está sempre presente
Até naqueles átomos de hélio.

Vou tentar caminhar pela podridão
Do desesrto desta solidão...
Não sobram mais cores para serem
Desmontadas, neste espectro luminoso
O qual não reluz no céu sem dia
No céu sem noite...
No céu sem céu.

Só resta fechar os olhos, e esperar
Aqueles seres passarem pelo céu
E dar o último aviso...
Aquele que nos transformará
Nos novos conformados com o triste fim.


Espera... Não...
Não falta mais nada.

Nikku

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