11 de jul. de 2011

Meia


A boca salivante,
O tempo adiante,
E o estômago treme.

Todos no sono,
Seria meu o sonho?
De abocanhar chocolate.

Caminho à cozinha,
Tudo as mãos varrem,
Para ficarem sozinhas.

Abro o compartimento
Mais frio do apartamento,
Encontro massa branca.

Frigideira, colher, despejo.
Do relógio era o ensejo.
A fome batia nos ponteiros.

Acendo o fogo e arrisco.
Então formo três discos,
Um sendo de imperfeição.

Uma pincelada de manteiga,
Mas que Tapiocas leigas!
Mais uma, sim?

Degustar, deglutir,
Está na hora de ir...
De meia noite já passa!
Hora da fumaça.

Tapiocas à meia noite!

Nikku


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