2 de set. de 2009

Caminho de Orvalho


Acordou de manhã cedo, vestiu suas meias. Sol guarnecido dos céus, pássaros vestidos de véus.
Sua alma parecia estática. Voz com taciturnidade sem ausência. Andava pelo cômodo, o qual escuro se encontrava. Coelhos não sabem cantar. As paredes de carvalho entorpeciam-no. Relógios cantavam o café da manhã. Uma voz de desprezo pairava no ar.
Existe a compreensão? O não se faz presente.
Descendo as escadas, chuva do vômito consciente. O térreo se encerra.
Espirais levitantes, encontrara ele na porta. Cômodo exposto, velas na manhã. Uma dimensão inconcebível é constatada. Frutas de parafina, peixe de tomates. Desvairar se mistura com a temperatura desmaiante.
O ser sentou na cadeira da árvore, onde comeu seu fruto. O alimento não lhe contentava. Uma lástima escrupulosa, uma deficiência indecifrável. Consolo sem existência. Vamos cantar no coro dos torniquetes.

Nikku

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