2 de set. de 2009

Lilium




O mundo oscila com o vento.







Palavras desprendem-se como a morte.
Com sua expressão cadavérica, arrasta-se na terra.
Cobra que cospe o plano coração do inocente,
Será ela, realmente a vilã?
Fragrância no ar,
Do vermelho liquido insano,
Que leva cabeças às alturas.
Os lírios desprendem-se
Sobre a passagem da montanha
Onde os cadáveres descansam,
E as formigas trepidam
Pelas insanas cabeças inúteis e cavernosas.
O céu escuro, a emoção pura do ódio no ar,
Pingos, gritos e,
Finalmente, a rosa desgraçada ruge
No cérebro explosivo da alma humana.

Nikku

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